A palavra fitoterapia vem dos termos gregos “therapeia” (tratamento) e “phyton” (vegetal), significando tratamento com plantas. Antes de mais nada, este termo foi criado para descrever o estudo de matérias vegetais e seu uso no tratamento de doenças. Há registros da utilização do tratamento desde 2.800 a.C., como o livro de referências e fórmulas fitoterápicas do autor Nei Jing, tornando-a uma das alternativas terapêuticas mais antigas ainda em uso.
Apesar do avanço e popularidade dos medicamentos sintéticos, a fitoterapia continua amplamente utilizada. Essa utilização persistente se deve, em parte, ao conhecimento popular (etnobotânica), que inclui a preparação de chás, entre outros métodos tradicionais. Além disso, as indústrias farmacêuticas também exploram a riqueza vegetal em busca de novas drogas (etnofarmacologia). Um exemplo disso são os extratos de Passiflora incarnata, desenvolvidos especificamente como medicamentos fitoterápicos.
Fitoterapia nos Dias Atuais
Hoje em dia, as pessoas utilizam a fitoterapia tanto como tratamento único quanto como complemento em esquemas terapêuticos que envolvem múltiplos medicamentos. Quando as pessoas consomem fitoterápicos de maneira responsável, eles geralmente não apresentam riscos significativos de efeitos adversos. No entanto, é essencial que as pessoas consultem um profissional de saúde especializado em fitoterapia para obter orientações sobre o uso desses produtos e possíveis interações com alimentos ou outros medicamentos. Portanto, é importante entender que a ideia de que “o natural não faz mal” é um mito perigoso.
Em 2022, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou um guia abrangente sobre o uso de fitoterápicos e plantas medicinais, com o objetivo de educar o público sobre a terapia com plantas de forma segura. Além disso, a cartilha, intitulada “Orientações Sobre o Uso de Fitoterápicos e Plantas Medicinais”, está disponível no site da agência.
Para mais informações, consulte:
- Universidade Federal de Juiz de Fora. Programa de Plantas Medicinais e Terapias Não-convencionais. 2010. Disponível em: UFJF – Fitoterapia. Acesso: 04/01/2023.
- RevistaEA. Fitoterapia, a história das plantas na medicina. 2018. Disponível em: RevistaEA – Fitoterapia. Acesso em: 04/01/2023.