No cenário atual da medicina, onde a inovação é constante, é fundamental entender as distinções entre medicamentos sintéticos e biofármacos.
Indústrias especializadas produzem moléculas de medicamentos sintéticos, seguindo rigorosos controles de qualidade estipulados por agências sanitárias como a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a FDA (Food and Drug Administration). Além disso, geralmente, esses medicamentos possuem peso molecular pequeno, baixa complexidade e pouca diferenciação atômica, o que simplifica a obtenção de seus princípios ativos em comparação com os biofármacos. A via de administração mais comum para esses medicamentos é a oral, devido à sua fácil aceitação, melhor logística de distribuição e boa estabilidade dos princípios ativos.
Por outro lado, os biofármacos derivam de fontes biológicas como bactérias, fungos e plantas. Laboratórios especializados produzem esses compostos para gerar substâncias específicas, as quais são posteriormente purificadas e estabilizadas. Exemplos desses biofármacos incluem hormônios, enzimas, anticorpos monoclonais e vacinas. Esses produtos são complexos e possuem alto peso molecular, o que torna extremamente difícil e custosa sua produção por meio de reações químicas.
Comparação entre Medicamentos Sintéticos e Biofármacos
Portanto, embora diferenciem-se em métodos de produção e técnicas de obtenção, não se pode afirmar que um tipo é melhor que o outro devido ao seu grau de naturalidade. Frequentemente, ambos os tipos de medicamentos podem ser usados simultaneamente, dependendo da complexidade da doença em tratamento. Além disso, as normas rigorosas para aprovação garantem que indústrias farmacêuticas produzam ambos os tipos de medicamentos com alta qualidade e segurança para os consumidores.
Para maiores informações, consulte:
- Paulo Schueler. Biofármacos e medicamentos sintéticos – entenda as diferenças. 2020. Disponível em: Biofármacos vs. Medicamentos Sintéticos. Acesso: 20/12/2022.
- FAPESP. Foco nos biofármacos. 2016. Disponível em: FAPESP – Biofármacos. Acesso: 20/12/2022.